entre duas pedras de maresia.
cobria-lhe gentilmente
os cabelos de sal.
Sentara-se ali
havia minutos;
trezentos e noventa anos antes,
uma memória vislumbrara
a nesga do porvir duma nação,
aquilo que a salvaria
de si mesma.
Um rei, um príncipe, um povo,
"uma Fé, um Império".
Sobrara o sonho, os cabelos salinos.
Um vento carregado de naus
enchia-lhe os pulmões
e o sentir,
de uma História
que lhe era tão hereditária
como a cor dos cabelos de sal.
Uma Nação fora para lá de Alexandre,
no seu regresso trouxera o esquecimento...
a que nem Alexandre fora votado.
"Malhas que o Império tece..."
(imagem retirada da net)
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