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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

há caminho?


Longo é o vento

que me leva.

O caminho, solto, a gravilha desfeita

em bolas silvestres.

Estrelas derramadas,

céu cadente,

velando os seus.

A vontade esfumou-se,

assim,

deslizando numa métrica casual.

Um ar, em atalho de Norte,

levou-a silente;

às sete horas

a Lua despediu um Sol mortiço.

Gaivotas sossegam,

há estradas que jamais se cruzarão.


(a partir dum poema de Nucha)

3 comentários:

  1. Estes ares,
    perdia-me neles...
    não fossem as memórias,
    âncoras que me prendem
    A nortada afaga-me o rosto
    acaricia-me os cabelos
    O mar sempre ele
    a sua força serena-me o espírito

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  2. lindo

    http://blue-stars-js42.blogspot.com/

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