As palavras esvaem-se
fluidas,
inspiro-as
num vão tentar
de poema...
Muito longe,
tão ao longe que nem se sente,
o fluxo das palavras,
embalado por um assobio ancestral
e por uma lua amarelada,
vai-se tornando poesia,
que eu gostaria de ter,abraçada,
para, abençoado,sentir parte nela...
Mas a ancestralidade do fino assobio
mantém-me distante,
no silêncio dos deuses
esquecidos...
(inspirado num poema de Moriana)
Gostei muito deste teu poema, quim.
ResponderEliminar"Mas a ancestralidade do fino assobio/mantém-me distante"- Não concordo!
Os deuses sopram-te e tu sentes, e é esse sentir que nos transmites nos teus poemas.
Um beijinho amigo
às vezes é também o suor na procura da inspiração, Helena.
ResponderEliminarBjs