Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
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quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
No mar me embrenho. Um corpo só, rompe o cristalino em que me escavo. Estilhaços ignorados, apenas dois olhos, duas vistas, que escorrem e se escapam desse sal. Crispo-me, nada acho, sou, apenas.
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